quinta-feira, 25 de abril de 2013

Atendimento hospitalar







Eu gostaria de começar este artigo apresentando o conceito  de saùde, Segundo a  OMS ( organização mundial da saúde) saúde è o mais complete bem estar _ fisíco, mental e social e não meramente a ausência de doença.
Por si sò esta definação jà è bastante complexa devido ao facto de implicar a necessidade de se aliar três grandes factores importantes e muito influêntes na vida da comunidade seja ela rica, mèdia ou pobre. E ao meus olhos  parece ser impossivel para nós moçambicanos  não pelo simples facto de sermos na nossa maioria população de mèdio ou baixo redimento, mas tambèm pelo facto de para  alcançarmos a tão desejada saùde tenhamos que reunir esses tres factores numa sociedade onde o atendimento hospitalar è um  verdadeiro caos.
Dirigirmo-nos ao hospital quando estamos doentes deveria ser a solução, ou pelo menos deveria ser uma das vias mais eficazes para obtermos a curaou melhorar a nossa saúe o que nào acontece, pois quando lá estamos  devido ao mau atendimento em que somos submetidos nos lembramos logo da nossa situação social, pois estamos perante um  sistema capitalista onde atè os hospitais públicos acabam sendo  hospitais privados onde só se pode falar em um bom atendimento hospitalar meidiante a um pagamento de tarifas extras, porque se quisermos ser bem atendidos temos que de alguma pagar mais do  aquilo que è o recomendado em um hospital público ou temos que ter algum conhecido ou familiar que trabalhe dentro da unidade hospitalar para que possa influênciar de forma directa no  tratemento que iremos receber, isso verifica-se desde o primeiro momento em que entramos na unidade hospitalar o que quer dizer que logo à partida precisamos reunir condições que possam reduzir o tempo de espera, que possam facilitar na hora de fazer as anàlises e que irão influênciar no de forma directa no tratamento  que vamos receber.
 Devido a esta situção se  lenvantam logo questões económicas e sociais que se associam ao atendimento hospitalar, acabamos criando em nòs problemas de outra origem  nesse caso mental, social pois qual è o individuo que ao se dirigir ao hospital para  conseguir a cura de determinada doença ou aconpanhado um familiar deparando se com esta situação onde o vê o seu familiar deitado no chão  por horas algumas vezes  por não poder pagar para ter um atendimento urgente, pela falta de mèdicos o que se verifica muito nas unidades sanitàrias pois os mèdicos  que atendem nos hospitais públicos são os mesmo que atendem nos hospitais privados ( clìnicas) não que isso seja mau porque jà é do conhecimento de  todos que salàrio que os mèdicos aufereme as condições em que os mesmos trabalham nos hospitais públicos deixam muito a desejar, o que faz com que muitas vezes os mèdicos prefiram passar mais tempo nos hospitais privados em deterimento dos hospiatis públicos o que è lògico pois qualquer um procura o seu bem- estar fisico, mental  e social pois esse è um direito de todos segundo a constituição da república de Moçambique , E  acrescentando  a essa falta de mèdicos o mau atendimento tambèm se associa  ao proprio comportamento dos tècnicos de saùde o que muitas vezes resulta na morte de muitos pacientes.

A título de exemplo  temos o sector da maternidade nos hospitais pùblicos aqui na nossa cidade de Maputo como tambèm em outros pontos do país, onde muitas mães entarm  ou recorrerem as unidades hospitalares para garantir que a vida e a saúde dos seus bebès e com a certeza de que ao sair dali sairam acompanhadas ou carreguando em suas maõs os seus filhos o que em alguns casos isso não acontece casos esses que não são poucos. A causa dessas mortes associa-se a razões como :
·         Complicações durante a hora do parto que não são detectadas anteriorimente  primeiro pela falta de recursos que muitas dessas mães tem para fazer exames ou anàlses que se fazem necessárias;

·         Pela falta de assistência mèdica na hora do parto  pois verifica- se muitas vezes que quem faz o parto são as enfermeiras/ parteiras sem o acompanhamento de nenhum mèdico, com isso não prentendo insinuar aqui que as parteiras não possuam habilidades para fazer os partos, possuem sim, mas o facto è, que, se fossem aconpanhadas por um mèdico acredito que a taxa de mortalidade infantil como tambèm a morte das proprias parturientes dimunuiria nos hospitais públicos o que contribui para isto acontecer é facto de que em sua maioria os mèdicos prefiram fazer ou assistir os partos nos hospitais privados;

·         o a elevado indice de mortalidade infantil associa-se tambèm ao facto de algumas vezes as parturientes fazerem o seu proprio parto, ou seja elas acabam dando a luz sozinhas nos hospitais não por falta de mèdicos ou de parteiras mas porque se calhar não pagaram para terem esses serviços ou seja não pagaram para que o atendimento fosse melhor, o que faz com que as mesmas sejam ambandonadas a sua propria sorte na hora do parto. Importa realçar aqui que quando falo de pagamento não me refiro  a uma taxa normal que è cobrada pelos hospitais  que permita ou que faz com que as mulheres sejam atendidas da melhor forma ou seja este pagamento não è algo que foi estipulado pelo ministèrio da saúde para que as mulheres sejam recebidas nas unidades hospitalares. esse pagamento refere-se à aquele valor extra que a parturiente tem que ter em suas mãos para  disponibilizar as parteiras e serve como condição para serem bem ou mal atendidas e assim ter um parto feliz ;


·          a outra razão associa-se ao facto de algumas mães/ parturientes serem desleixadas, porque têm muita mãe que sò procura o hospital no dia do parto não sei se esse comportamento deve-se a falta de informação ou a pura ignorância.
O que me preocupa è que sempre que se fala nos mídias  ácerca da mortalidade infantil, associa-se a falta de nutrição das mães bem como dos bebès;  fala-se tambèm das mulheres que não tem acesso as unidades sanitàrias devido a longas distâncias que tem que precorrer  para localizar uma unidade sanitària acabando por dar a luz no caminho ao hospital, associado a isso fala- se tambèm dos partos convecionais aqueles feitos pelas mèdicas tradicionais, e nunca se associa a este problemamortalidade infantil  ao mau atendimento hospitalar.
 Nunca se fala na falta de mèdicos na hora de parto, nunca se fala nas incoviniências que a parturiente sofre nos hospitais, não se fala de como isso afecta a mulher em todos os aspectos da sua vida e principalmente na sua saùde desde a fisica, mental atè a social, ninguèm fala naquela mulher que vai pela primeira vez ao hospital para fazer ao seu parto e se depara com essa situação, com o mau atendimento e acaba perdendo seu filho ninguèm fala nos impactos que isso terá na vida dessa mulher dali por diante.
Ninguèm fala dos problemas psicològico que dali advirão , ninguèm fala que a apartir desse momento aquela definição de saùde apresentada lá em cima  ou desenvolvida pela OMS que envolve o mais bem completo bem estar fisico, mental e social e não envolve apenas a prenseça de doença poderá ser compremetida não que o mau atendimento seja a única razão para que essa definição não se adeque a realidade moçambicana pois è preciso perceber que as condições em que o povo moçambicano vive desde as condições económicas, sociais até as condições ambientais implicam directamente na saúde humana.
O facto é aoo nos dirrigirmos ao hospital pretendemos de alguma forma reverter esse quadro, pretendemos que de alguma forma melhor as condções da nossa saúde o que muitas vezes não conseguimos por causa do mau atendimento hospitalar, isso tambèm se aplica a qualquer paciente  que se dirige ao hospital a procura de cura pois depara-se com o mesmo tipo de atendimento com esse tipo de problemas, ou um simples acompanhante que perde o seu familiar pelas mesma razões como serà a saude dele dali em diante?
Serà qua ainda assim sob estas condições  se pode falar da existência de saú seio do  povo  moçambicano?   E se não se pode falar ainda, atè quando teremos que viver assim? Atè quando vamos nos deparar com esses desmandos no atendimento hospitalar?  De quem è a culpa desses desmandos, desse comportamento ? qual è a responsabilidade do ministèrio da saùde perante essa situação ? qual è o papel do ministro? Qual è o papel do estado? E acima de tudo qual è o papel de nòs como cidadãos , nòs como utentes das unidades sanitàrias? O que devemos nòs fazer para mudar essa situação?

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